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Homenagem aos 10 Anos de Partida de Francisco Lúcio Damasceno Barroso

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Hoje, relembramos com carinho e saudade um homem cuja jornada marcou profundamente a história de Paracuru e deixou um legado inspirador. Francisco Lúcio Damasceno Barroso, nascido em 13 de novembro de 1952 em Paraipaba, foi muito mais que um nome. Ele foi um contador de histórias, um educador, um marido amoroso e um pai dedicado.

Desde seus primeiros anos, Lúcio Damasceno revelou um desejo insaciável pelo conhecimento. Em 1959, mudou-se com sua família para a sede do município de Paracuru, onde iniciou sua jornada acadêmica, já aos 8 anos de idade. Essa paixão pelo saber o guiou até Fortaleza, onde completou seus estudos e se formou em História e Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA. Sua busca incessante pelo entendimento não parou por aí, alcançou também a Pós-Graduação em Psicopedagogia pela Universidade Regional do Cariri - URCA.

Em agosto de 1978, ele selou uma parceria de vida com Maria Helena Pinheiro Barroso, sua companheira de jornada. Dessa união nasceram os filhos Delano e Rodrigo, que são testemunhas vivas de seu amor e dedicação como pai.

Além de um intelectual dedicado, Lúcio Damasceno também deixou sua marca em muitos corações como um grande comunicador. Com sua voz cativante, ele alcançou os lares de muitos, levando entretenimento e informação. Foi diretor, programador e apresentador da Rádio Cultura de Paracuru e participou ativamente na implantação da Rádio Comunitária Mar Azul FM e na sua programação de opinião.

Francisco Lúcio imergiu nas raízes de sua amada Paracuru, tornando-se um pesquisador apaixonado por sua história. Seu livro "Paracuru de todos nós" é uma testemunha eloquente de seu compromisso em preservar e compartilhar o legado desta cidade. Lançado após sua partida, essa obra é, sem dúvida, a mais abrangente e significativa sobre a cidade que ele tanto amou. 

Lúcio lançou no final de dezembro de 2011 o livro de poesias Passos Perdidos, em noite conjunta de autógrafos com o autor de Carratos, Ocelo Moreira.

Organizou a produção poética da professora Ieda Damasceno, sua genitora, do que resultou a obra Retalhos do Coração, autografada em fevereiro deste 2013.

Além disso, sua contribuição educacional ecoa através de um "compêndio sobre a História de Paracuru", adotada oficialmente nas escolas municipais, e de diversos artigos, bem como seus conhecimentos e textos enriqueceu jornais e revistas do Ceará.

Nas horas de descontração, ele se revelou um poeta. Suas poesias eram reflexos de sua alma sensível e profunda. Ele tinha o sonho de compartilhar essas criações com o mundo...

Na área do sistema público municipal, Lúcio Damasceno teve atividades comissionadas de assessor de imprensa por mais de uma década, em três gestões. Foi também Secretário de Turismo, Cultura e Meio Ambiente em Paracuru.

Francisco Lúcio Damasceno Barroso nós deixou aos 60 anos de idade no dia 20 de agosto de 2013, de forma súbita, surpreendendo a cidade que naquele dia despertava para a rotina de atividades. A Prefeitura de Paracuru este ano de 2023 em sua homenagem através da Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, realizou a inauguração do Centro de Arte e Cultura Lúcio Damasceno, em 28 de junho, que funciona onde no século passado, funcionou uma cadeia pública do município.

Hoje, ao celebrarmos os 10 anos de sua partida, homenageamos Francisco Lúcio Damasceno Barroso não apenas por suas conquistas acadêmicas e literárias, mas por ser um ser humano que tocou vidas, inspirou mentes e aqueceu corações.

Que sua jornada continue inspirando todos nós a promover a aprendizagem, a empatia e dedicação à nossa comunidade.



Vídeo do Sepultamento de Lucio Damasceno que foi sepultado às 11 horas do dia 21 de agosto de 2013 no cemitério do centro de Paracuru. Vídeo retirado do Blog FRENTE&VERSO Fastos e nefastos do cotidiano; histórias e estórias de Deus e do Mundo


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Lei de Cotas: entenda as mudanças aprovadas na Câmara

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Projeto de lei segue para avaliação no Senado



 Nesta semana, foi aprovado na Câmara dos Deputados o projeto de lei com a revisão da Lei de Cotas, que garante a reserva de vagas nas universidades e institutos federais para estudantes negros, pardos, indígenas, com deficiência e de baixa renda da escola pública. O projeto de lei nº 5384/20 segue para avaliação do Senado Federal.

A Lei 12.711/12, que criou o sistema de cotas, já previa a reformulação da política após dez anos de implantação, o que deveria ter ocorrido em 2022. 

Veja as mudanças previstas no projeto de lei:

Redução da renda  

Metade das vagas reservadas aos cotistas será destinada aos estudantes com renda familiar de até um salário mínimo (R$ 1.320) por pessoa. Atualmente, a renda familiar exigida é de um salário mínimo e meio per capita.

Quilombolas

Está prevista a inclusão de estudantes quilombolas nas cotas das universidades e institutos federais de ensino. Até o momento, os alunos beneficiados são negros, pardos, indígenas, com deficiência e de baixa renda da rede pública. 

Preenchimento das cotas

O projeto traz um novo critério para o preenchimento das cotas. Primeiro, os candidatos cotistas vão concorrer às vagas da ampla concorrência. Se a nota não for suficiente para ingressar por meio desta modalidade, irão concorrer às vagas destinadas aos seus subgrupos (pretos, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência e alunos da escola pública). Com isso, os cotistas terão mais de uma opção para entrar no curso universitário. 

Auxílio estudantil

Os estudantes que optarem pelas cotas terão prioridade para receber bolsa de permanência e outro tipo de auxílio estudantil.

Pós-graduação

Pelo projeto de lei, as instituições deverão promover ações afirmativas para inclusão de negros, indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação. O projeto não define qual política deve ser adotada, dando autonomia às entidades. De acordo com o Ministério da Igualdade Racial, até dezembro de 2021, mais da metade dos programas de pós-graduação das universidades públicas tinham algum tipo de ação afirmativa no processo seletivo. 

Revisão

A cada dez anos, a política de cotas deverá passar uma avaliação, com monitoramento anual.

Para o Ministério da Igualdade Racial, que atuou para a aprovação do PL, a previsão de ações afirmativas nos programas de pós-graduação é um avanço.

"A inclusão da pós-graduação é um avanço significativo, especialmente porque a redação não prevê necessariamente a modalidade de cotas. O projeto de lei reconhece a autonomia inerente aos programas de pós-graduação e estabelece como regra a proposta de ações afirmativas com flexibilidade para que cada programa possa propor e executar suas políticas afirmativas de maneira a atender às suas especificidades e às diferenças em seus processos seletivos”, destaca a diretora de Políticas de Ações Afirmativas do ministério, Anna Venturini.

A diretora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e relatora da política de cotas raciais na instituição em 2003, Dione Moura, avalia que a renovação das cotas é necessária no país, porém não se pode perder de vista que é uma política temporária. 

“A universidade é a metade do caminho para formação de pessoal qualificado para o mercado de trabalho. Esse trajeto começa com cinco anos de idade, quando precisa ter creche. Depois, tem que ter pré-escola, ensino fundamental, médio para chegar na universidade. Nesse percurso, estamos perdendo crianças e jovens.  A questão que impressiona e deixa a gente com a necessidade contundente de clamar, de reivindicar e destacar que a política de cotas é uma ação regulatória provisória. Permanente é a educação para todos”, disse a pesquisadora e pioneira na implantação de políticas afirmativas no ensino superior do país. 

O que diz a lei hoje

Sancionada em agosto de 2012, a Lei 12.711 estabeleceu reserva de 50% das matrículas nas universidades federais e institutos federais de ensino a alunos que cursaram o ensino médio em escolas públicas. A outra metade continua com a ampla concorrência. 

Dentro das cotas, metade é para estudantes de escolas públicas com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio por pessoa. Os 50% restantes para alunos da rede pública com renda familiar acima desse valor. Nas duas situações, há reserva de vagas para autodeclarados pretos, pardos e indígenas a partir da proporção desses grupos na população total da unidade da Federação onde a instituição está localizada, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 

Em 2017, as pessoas com deficiência passaram a ter também acesso às cotas, com base na proporcionalidade da população do estado e Distrito Federal. 

Edição: Valéria Aguiar

Via: Agência Brasil


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Mulher mat4 marido e filhos envenend0s e ainda se diverte filmando eles agoniz4ndo;

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Na noite do último sábado (17), um terrível crime chocou a cidade de Ilhéus, Bahia. Uma mulher de 26 anos, identificada como Maikelly Mendes, foi presa pela polícia na zona rural de Uruçuca, acusada de matar seu marido e seus dois filhos, de 4 anos e 1 ano e 8 meses, envenenados com chumbinho. O mais terrível ainda foi que a mulher filmou toda a ação e o vídeo ainda foi parar nas redes sociais. 
Veja:



O crime ocorreu na residência da família, localizada na Rua Santa Inês, no bairro Princesa Isabel. Os corpos das vítimas foram descobertos por vizinhos, que imediatamente acionaram as autoridades. As vítimas foram identificadas como Marcos Paulo Mendes Santos, de 26 anos, Benjamyn Kleyon Mendes Barreto, de 4 anos, e Rosymary Mendes Barreto Santos, o caçula com apenas 1 ano e 8 meses. 


Após a prisão, Maikelly Mendes confessou à polícia ter cometido o terrível crime. Ela afirmou que envenenou o marido e os filhos na noite de sábado, misturando o veneno conhecido como “chumbinho” na comida da família.

O caso deixou a comunidade de Ilhéus consternada, diante da brutalidade e crueldade envolvidas. As investigações estão em andamento para apurar os motivos que levaram a mulher a cometer essa ação trágica.


O envenenamento de pessoas é considerado um crime grave, tendo em vista a intenção de tirar a vida de outras pessoas. O chumbinho, substância utilizada nesse caso, é um veneno clandestino que contém aldicarbe, uma substância extremamente tóxica e proibida no Brasil para uso em alimentos e controle de pragas domésticas. A mulher foi encaminhada às autoridades competentes para o devido processo legal e deverá responder pelos crimes de homicídio qualificado. A Polícia Civil continuará investigando o caso para obter mais detalhes sobre a motivação por trás desse ato tão trágico. - 

Fonte: Cm7




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Cagece irá implantar estações móveis de tratamento de água, em Paracuru e Trairí

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A Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece) está implantando Estações de Tratamento de Água (ETA) Móveis com tecnologia italiana de ultrafiltração. A novidade conta com investimento na ordem de R$ 36 milhões e vai melhorar o abastecimento de água em municípios do interior do estado. Paracuru e Trairi serão as primeiras cidades beneficiadas.

Os sistemas móveis de tratamento de água são automatizados e instalados em contêineres, o que possibilita a sua transferência de local conforme a necessidade. A empresa Aquamec foi contratada pela Cagece para prestar os serviços de instalação e operação das ETAs Móveis, além de realizar o treinamento das equipes da companhia por um período de cinco anos.

De acordo com Carlos Salmito, superintendente de negócio norte da Cagece, a qualidade da água distribuída para a população é um dos principais benefícios que serão observados com a instalação das ETAs Móveis, que têm potencial de distribuição de água cristalina. “Essas estações são o que existe de mais moderno em termos de tratamento de água. Elas representam um avanço tecnológico para a companhia”, explica.

As ETAs móveis serão utilizadas de forma estratégica pela Cagece para garantir o abastecimento de qualidade em cidades que necessitam de ações emergenciais. No total, a Cagece adquiriu quatro unidades móveis de tratamento de água com capacidade de 50 litros por segundo. Além de Paracuru e Trairi, os municípios de Forquilha, Pacujá, Mucambo e Graça também serão beneficiados com a nova tecnologia.

A fase de testes com a operação da primeira ETA Móvel acontecerá em maio deste ano. A Cagece receberá a visita de técnicos da Itália, que farão as adequações e a automação dos novos sistemas de água para que a companhia consiga monitorar as estações de forma remota.


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População e Alunas de Paraipaba protestam contra assédios de professores à alunas

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A população de Paraipaba protesta nesta segunda-feira (13) contra dois professores acusados de assédio a alunas de escola pública de ensino médio no município. Josielson Melo e Betim da Helena já foram afastados dos cargos e estão sendo investigados pela Secretaria de Educação do Ceará.

Na noite de domingo (12), a prefeita de Paraipaba, Ariana Aquino, usou as redes sociais para informar quais medidas estão sendo tomadas contra os dois professores. “Como prefeita, procurei o Governo do Estado para solicitar apuração pela Secretaria de Educação e, de pronto, obtivemos resposta vinda da Secretária Eliana Estrela, que comunicou que a Direção da escola e a CRED2, já haviam tomado as medidas cabíveis para averiguação das denúncias”, escreveu Ariana.

A prefeita ainda foi mais enfática: “O Assédio Sexual é uma conduta abusiva e criminosa, que atenta contra a dignidade. Aproximadamente 70% dos crimes sexuais contra a mulher no Brasil são cometidos contra crianças e adolescentes, dessa forma, é ainda mais importante protegê-las”.

Confira a nota de Ariana Aquino na íntegra


Em tempo

O Núcleo Gestor Escolar da unidade de ensino em que alunas foram assediadas se colocou à disposição das vítimas para resolver o problema.

Leia nota completa

O Núcleo Gestor escolar coloca-se à disposição para apoiá-los em qualquer situação que esteja acontecendo. Nossa escola é formada, em sua grande maioria, por profissionais éticos e comprometidos com a aprendizagem e o respeito a todos vocês. Não é saudável que a instituição seja exposta nas redes sociais por atitudes isoladas.

Estou a disposição para ouvir qualquer relato e apoiar aos estudantes da EEM Engenheiro Ageu Romero no que for necessário, como fiz desde o momento em que fui procurado.

Para finalizar essa nota, reafirmo meu compromisso com cada estudante, na garantia de uma escola segura e de convivência saudável. Qualquer situação que for devidamente confirmada após as denúncias, será resolvida, garantindo o direito ao contraditório e a ampla defesa, e priorizando sempre pela segurança de todos os nossos estudantes.

Veja parte dos prints dos professores acusados de assédio






Em nota a direção da escola fala " O diretor Beto da escola Ageu romero, fez e tomou todas as providencias cabíveis assim que soube sobre o caso no qual estaremos protestando. O caso vem acontecendo a muito tempo sim, mas nunca fomos no ouvido dele pedir ajuda e comunica-ló do absurdo. Todos os alunos do Ageu Romero são testemunhas de que o nosso diretor nunca apoiaria tal atitude e nunca apoiou, peço a compreensão de todas e todos para não culpar ou julgar pessoas que nunca fizeram mal algum a nós alunas (os). Estamos nessa luta para mostrar a nossa força e solidariedade às meninas que passaram por isso, e pra mostrar pra esses assediadores que MEXEU COM UMA, MEXEU COM TODAS!!! Queremos mostrar a nossa força para que isso não ocorra na nossa escola que é um local tão acolhedor pela a maioria dos profissionais. Temos professores excelentes, coordenadores e um diretor maravilhoso que cuida da gente". 


O que fazer se você foi vítima de assédio sexual ou presenciar? 

1-peça ajuda a quem tiver por perto ou chame a polícia;
2-vá à delegacia mais próxima e registre a ocorrência;
3-informe dia, hora, local testemunha e leve fotos se tiver;
4-em caso de emergência peça ajuda:

LIGUE: 190
DISQUE: 180

Equipe Mídia on-line, não compactua com nenhum tipo de violência ou assédio contra mulher. 




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Projeto Praia da Música Cearense estreará em Paracuru

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Consolidar e fomentar a cultura, preservação do meio ambiente e o turismo no litoral cearense é a finalidade do Projeto “Praia da Música Cearense” que estreia neste sábado (11.03), às 17 horas, no Calçadão do Ronco do Mar, na Praia de Paracuru (CE), com shows de Lu D’ Sosa (Soul Afro); Isaac Cândido (Canta Fagner); Juarez Paracuru e, ainda, uma exposição com o artista plástico Neno Meno.

Criar um corredor turístico e cultural para quem mora e visita o município a 87 quilômetros de Fortaleza, é intenção também, do “Praia da Música Cearense”, projeto que promete gerar muitas oportunidades de desenvolvimento sustentável, segundo o idealizador Isaac Cândido.

A Proposta do Projeto

Abraçar a cidade de Paracuru é assim que começa a proposta que desfruta de um potencial de lazer sem igual. É por isso que merece ter um palco cultural musical com referências artísticas locais, sob a idealização da Direção das Artes Produções com a curadoria do produtor cultural e músico Isaac Cândido, além do apoio e produção local de Juarez Paracuru.

Será de um ano a duração da primeira etapa do projeto que visa realizar um show em cada cidade por mês. Além de mostrar seus talentos e composições, cada artista convidado prestará homenagem a outro artista conhecido nacionalmente.





O “Praia da Música Cearense” tem o intuito de crescer e abraçar todo o litoral cearense, proporcionando ao público, atrações musicais aliadas à exuberância natural do litoral cearense, numa paisagem de encantamento e glamour, gerando desenvolvimento à economia local.

Fortalecer e estimular a formação de novas plateias para os artistas cearenses é o que busca também, o projeto “Praia da Música Cearense”, uma alternativa para o público que deseja uma opção cultural de qualidade.

A produção autoral cearense precisa de mais espaços e o projeto é um convite a um olhar mais apurado sobre o trabalho dos artistas da música, tanto intérpretes quanto instrumentistas, em espetáculos que une riqueza e diversidade no repertório, presença de palco, excelência vocal e muita diversão para o público que prestigiará.

*Serviço:

>Projeto “Praia da Música Cearense”

*Shows:

>Lu D’ Sosa (Soul Afro)

>Isaac Cândido canta Fagner

*Acompanharão o artista, os músicos Glauber Azevedo (baixo) e Ednilson Bandeira (bateria)

>Juarez Paracuru

>Exposição com o Artista Plástico Neno Melo

*Abertura com o grupo de Capoeira Arte Brasil.

>Dia: 11.03 (sábado)

>Horário: 17h

>Local: Calçadão do Ronco do Mar em Paracuru.

>Aberto ao público.

Classificação indicativa: livre.

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IBGE inicia última etapa do Censo 2022 na Terra Indígena Yanomami

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 Segundo o instituto, a operação deve durar 30 dias


A parte da população yanomami que ainda não tinha recebido o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Censo 2022 começou a ser visitada nesta segunda-feira (6) em uma operação pontual de coleta de dados que vai finalizar o trabalho iniciado em agosto em outros territórios da etnia. O trabalho agora é em áreas de acesso complexo. Segundo o IBGE, a operação, que deve durar 30 dias em 169 aldeias em Roraima e três no Amazonas, foi montada em uma ação articulada pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, junto aos ministérios da Saúde, da Defesa, da Justiça e Segurança Pública, dos Povos Indígenas e da Casa Civil, além do Estado-Maior das Forças Armadas.

De acordo com a coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais, Marta Antunes, em agosto, a coleta na Terra Indígena Yanomami começou nas aldeias e comunidades onde havia acesso terrestre ou fluvial e até por caminhada. Em setembro, com cooperação da Funai, foi possível avançar com o uso de aeronaves de pequeno porte em locais que dependiam de “transporte aéreo em asas fixas”. “Hoje estamos com 50% das aldeias coletadas em toda a Terra Indígena Yanomami, ou seja, das 549 aldeias, a gente já completou o recenseamento em 150 aldeias do Amazonas e 211 aldeias de Roraima, com 16 aldeias em andamento do recenseamento no estado de Roraima”, informou à Agência Brasil.

De acordo com a coordenadora, estava sendo aguardada a chegada dos helicópteros por meio da ação interministerial que envolveu os ministérios do Planejamento, dos Povos Indígenas, da Justiça e Segurança Pública e da Defesa. “Com esse apoio, a PRF e a Polícia Federal vão operar as aeronaves, os helicópteros que vão permitir a gente terminar a coleta nas 172 aldeias que estão pendentes de finalização. Até o momento, nós já coletamos 21,6 mil pessoas indígenas residindo na Terra Yanomami. Cerca de 10 mil no Amazonas e mais de 11,5 mil em Roraima”, completou.

Em uma matéria publicada no site do IBGE, a ministra Simone Tebet destacou o simbolismo de terminar a coleta do Censo 2022 com povos originários. “O IBGE vai contar quantos yanomami nós somos. Sim, porque, historicamente, é de nós que estamos falando. Quão bonito é poder dizer que o censo brasileiro vai terminar onde tudo começou, com os povos indígenas, o povo Yanomami”, observou a ministra.

Ao todo estarão envolvidas 17 equipes compostas por recenseadores do IBGE, guias indicados pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e intérpretes. Em alguns casos, poderá haver acompanhamento de agentes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Os recenseadores de atuação em terras indígenas passaram por um dia adicional de treinamento para reforçar a forma de abordagem das lideranças locais, que respondiam aos questionários aplicados nestes territórios.

“Todos os recenseadores que adentram a terra yanomami têm um treinamento específico de adaptação metodológica de algumas questões que precisam ser trabalhadas de forma diferenciada com apoio do guia institucional e do guia intérprete, em particular as perguntas sobre mortalidade, considerando que a etnia yanomami não nomeia as pessoas que faleceram. São algumas adaptações e questões que são alvo de treinamento específico para que os nossos agentes cheguem o mais preparados possível para essa interação com o povo indígena de recente contato, como é o caso da população yanomami”, revelou a coordenadora.

Marta Antunes lembrou que Censo Demográfico é a única pesquisa que vai a todos os lugares do território nacional brasileiro onde há pessoas residindo e, por isso, permite uma ampla cobertura do território nacional. No caso dos indígenas, vai coletar dados do total dessa população no país que reside dentro e fora das suas terras, de acordo com as etnias e as línguas indígenas faladas por esses povos. “É uma pesquisa muito importante porque nos dá o total populacional de cada grupo indígena no recorte territorial onde ele reside, dentro das terras, dentro das aldeias”, afirmou.

Segundo a coordenadora, os dados do censo serão divulgados por diferentes recortes territoriais da terra indígena, por unidade da federação e ainda os recortes habituais das divulgações censitárias por município, unidades da federação e Brasil. “Com a finalização do censo, vai ser possível dar o total da população dentro e fora das terras indígenas para esses recortes. Os demais dados sociais, demográficos, econômicos, de infraestrutura das aldeias e de acesso a saneamento nas aldeias sobre etnias e línguas serão alvo de um cronograma de divulgação adentrando os próximos anos 2023 e 2024 quando todos os dados estarão disponibilizados”, contou.

Ainda conforme a coordenadora, para iniciar o Censo 2022 nas terras indígenas, o IBGE precisou fazer um planejamento que começou em 2016 para a construção de uma cartografia censitária adequada à realidade dos povos indígenas, que incluiu informações da Funai, da delimitação das terras indígenas, para identificar dentro e fora das terras os grupamentos de domicílios com indígenas, utilizando uma série de registros administrativos. O trabalho contou ainda com informações do Censo 2010 e do Censo Agropecuário 2017. Além disso, uma inovação foi estabelecer um procedimento de consulta livre prévia esclarecida junto às lideranças das associações indígenas.

Outro avanço foi o novo questionário, que pela primeira vez tem abordagem em agrupamento indígena. “Esse questionário vai nos dizer a idade e o sexo das lideranças por aldeia, como estão os acessos a recursos naturais nessas aldeias tanto hídricos quanto de insumo para a alimentação, como em está a infraestrutura de educação, de saúde das aldeias, quais são os hábitos e práticas, se nas escolas tem ensino das matérias em língua indígena ou em português, ou bilíngue, se tem acesso à merenda escolar, se tem material didático, em relação à saúde a gente vai saber se tem o agente indígena de saúde e agente de saneamento visitando essas aldeias com regularidade e qual é a regularidade da visita da equipe multidisciplinar de saúde indígena”, detalhou.

Para a coordenadora, por ser um retrato dos povos indígenas, a pesquisa é muito importante para a definição de políticas públicas, principalmente em situações de emergência como é o caso atual dos yanomami. “As informações sobre quantos são, onde residem, quais as idades, divisão por sexo, isso é essencial para que todos os órgãos, todos os agentes que estão operando nessa grande articulação para resolver a situação dos yanomami, possam se organizar”, pontuou.

“Uma série de informações que são importantes para as políticas públicas, para o conhecimento da realidade e do modo de viver e das condições em que se encontram os povos indígenas brasileiros. A gente tem ainda todas as informações que 2010 já inovou com uma série de detalhamentos possíveis por etnias e língua indígena falada”, observou.

Apuração

Na terça-feira passada (28), o IBGE encerrou a cobertura da coleta domiciliar do Censo Demográfico. Segundo o instituto, ao todo, foram recenseadas 189.261.144 pessoas (91%), considerando a prévia da população divulgada em 28 de dezembro de 2022. A etapa de apuração dos dados começou no dia 1º de março e compreende os trabalhos de análise dos dados do censo, a serem realizados pelo Comitê de Fechamento do Censo (CFC). “Essas tarefas implicam alguns retornos a campo, ou seja, alguns domicílios ainda vão receber visitas de recenseadores ou supervisores. A divulgação dos primeiros resultados do Censo Demográfico está prevista para o final de abril”, informa o IBGE em seu site.

Agencia Brasil

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Petrobras avalia novos projetos de energia eólica na costa brasileira

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 Estatal firma acordo que amplia parceria com empresa privada


A Petrobras vai estudar a viabilidade de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira. Os parques eólicos em potencial abrangem os estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. A previsão é que gerem até 14,5 GW (gigawatts) de energia. A análise será feita em cooperação com a empresa privada Equinor, que atua no país desde 2001, e levará em conta as possibilidades técnicas, econômicas e ambientais.

“O acordo vai abrir caminhos para uma nova fronteira de energia limpa e renovável no Brasil, aproveitando o expressivo potencial eólico offshore do nosso país e impulsionando nossa trajetória em direção à transição energética”, afirmou o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Petrobras e Equinor já haviam firmado parceria em 2018 para implantação de dois parques eólicos na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo: o Aracatu I e II. O novo acordo inclui a análise dos parques de Mangara, no Piauí; Ibitucatu, no Ceará; Colibri, no Rio Grande do Norte/Ceará; e Atobá e Ibituassu, no Rio Grande do Sul. O prazo de vigência vai até 2028.

“Estamos felizes em expandir nossa colaboração para renováveis, possibilitando uma ampla oferta de energia no Brasil. Juntos, estamos engajados ativamente para contribuir com a realização da energia eólica offshore e da transição energética do Brasil, criando as condições iniciais necessárias para que a energia renovável se desenvolva de maneira sustentável”, disse o diretor executivo da Equinor, Anders Opedal.

Transição energética

A Petrobras pretende neutralizar as emissões de gases do efeito estufa nas atividades sob controle da companhia até 2050. A energia eólica offshore está entre as prioridades do plano estratégico para o período de 2023 a 2027, e atende ao objetivo de diversificar a matriz energética do país. A tecnologia usa a força dos ventos no mar para produzir energia renovável.

Segundo a companhia, as principais vantagens são a velocidade alta e a estabilidade dos ventos em alto-mar, que não sofrem interferência de barreiras geográficas naturais, nem de construções urbanas.

Outro projeto de desenvolvimento tecnológico da Petrobras em andamento é o de testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (chamada de Bravo), feitos em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) no Rio Grande do Norte e em Santa Catarina.

Agencia Brasil

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Mulheres têm rendimento 21% inferior ao dos homens, mostra pesquisa

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 Trabalhadoras recebem menos até em setores onde são maioria


Levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que o rendimento médio mensal das mulheres no mercado de trabalho brasileiro é 21% menor do que o dos homens – R$ 3.305 para elas e R$ 2.909 para eles. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (6), têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no terceiro trimestre de 2022.

Mesmo nos setores de atividades em que as mulheres são maioria, em média, elas recebem menos. Nos serviços domésticos, as trabalhadoras ocupam cerca de 91% das vagas, e o salário é 20% mais baixo que o dos homens. Em educação, saúde e serviços sociais, mulheres representam 75% do total e têm rendimentos médios 32% abaixo dos recebidos pelos homens.

No setor de serviços domésticos, as mulheres com menos de um ano de estudo recebem R$ 819; com ensino fundamental incompleto, R$ 972; com ensino fundamental completo, R$ 1.092; com médio incompleto, R$ 926; com médio completo, R$ 1.087; com superior incompleto, R$ 1.120; e com superior completo, R$ 1.257.

No mesmo setor, os homens com menos de um ano de estudo, recebem R$ 1.061; com ensino fundamental incompleto, R$ 1226; com ensino fundamental completo, R$ 1.386; com médio incompleto, R$ 986; com médio completo, R$ 1.470; com superior incompleto, R$ 1.156; e com superior completo, R$ 1.771.

Nas áreas de educação, saúde, e serviços sociais, as mulheres com menos de um ano de estudo recebem R$ 1.565; com ensino fundamental incompleto, R$ 1.333; com fundamental completo, R$ 1.358; com médio incompleto, R$ 1.261; com médio completo, R$ 1.718; com superior incompleto, R$ 1.840; e com superior completo, R$ 4.063.

Com menos de um ano de estudo, os homens que trabalham nessas áreas recebem R$ 1.928; com ensino fundamental incompleto, R$ 1.750; com fundamental completo, R$ 1.551; com médio incompleto, R$ 1.554; com médio completo, R$ 2.076; com superior incompleto, R$ 2.302; e com superior completo, R$ 6.331.

“A desigualdade de gênero no mercado de trabalho reproduz e reafirma esse desequilíbrio já existente em todas as esferas da sociedade, sob a forma do machismo. A partir dos papéis atribuídos a homens e mulheres, negros e negras, desenham-se as desigualdades e as relações de poder, seja econômico, sexual ou político”, destaca a pesquisa do Dieese.

Famílias

O levantamento do Dieese mostra que a maioria dos domicílios no Brasil é chefiada por mulheres: dos 75 milhões de lares, 50,8% (38,1 milhões de famílias) tinham liderança feminina. Já as famílias com chefia masculina somaram 36,9 milhões (49,2%). As mulheres negras lideravam 21,5 milhões de lares (56,5%) e as não negras, 16,6 milhões (43,5%), no terceiro trimestre do ano passado.

Em termos de renda média do trabalho da família, os domicílios de casais com e sem filhos receberam os maiores valores (R$ 4.987 e R$ 4.898, respectivamente). Já as famílias formadas por mulher não negra com filhos têm renda de R$ 3.547; e por mulher negra com filhos, R$ 2.362. Já as famílias de homem não negro com filhos têm renda de R$ 4.860; e de homem negro com filhos, R$ 2.923.

“Os indicadores mostraram o que se vivencia na prática: um contingente de mulheres que ganha menos se insere de forma precária e leva mais tempo em busca de colocação no mercado de trabalho. Esse quadro faz com seja perpetuada a situação de vulnerabilidade não só da mulher chefe de família, mas de todos os familiares, com a transferência de milhares de crianças e jovens da escola para o mercado de trabalho, para que contribuam com a renda da família”, destaca a pesquisa do Dieese.

De acordo com a entidade, para mudar esse cenário será necessário reforçar políticas transversais de igualdade de gênero, garantir igualdade de oportunidades no mercado de trabalho, reduzir a desigualdade econômica e aumentar o número de mulheres em posição de liderança.

“É preciso que o país cresça e gere renda e emprego de qualidade, mas é necessário também enfrentar as desigualdades de gênero, raça e cor, e que as mulheres tenham mais voz na sociedade, via negociação coletiva e políticas públicas.”

Via: Agencia Brasil

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No Dia Mundial da Obesidade, campanha pede novo olhar sobre a doença

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Problema deve ser considerado crônico e não só fruto de maus hábitos.
Obesidade é o excesso de gordura corporal em quantidade que cause prejuízos à saúde. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pessoa é considerada obesa quando seu Índice de Massa Corporal (IMC) é igual ou superior a 30 quilos por metro quadrado (kg/m²). A faixa de peso normal varia entre 18,5 kg/m² e 24,9 kg/m².

O Atlas Mundial da Obesidade 2022, publicado pela Federação Mundial de Obesidade, prevê que, em 2030, cerca de 30% dos brasileiros adultos e 15,7% das crianças e adolescentes deverão apresentar algum grau da doença. No mundo, o Atlas estima que 1 bilhão de pessoas estarão obesas naquele ano.

Para marcar o Dia Mundial da Obesidade, comemorado neste sábado (4), a campanha da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) tem como tema este ano Uma Nova Forma de Olhar. “O objetivo é chamar a atenção como uma doença crônica, multifatorial, recidivante, que tem aspectos múltiplos na sua gênese e não apenas como uma visão antiga de fruto de maus hábitos, disse o presidente da entidade, Paulo Miranda.

A campanha destaca a importância do olhar empático e da percepção que se deve ter da pessoa que vive com obesidade, as dificuldades que enfrenta, os aspectos orgânicos que envolvem o ganho e a perda de peso, além das múltiplas comorbidades. O objetivo da SBEM é alertar a sociedade para esses múltiplos aspectos e a necessidade de “perceber a obesidade de forma diferente, com olhar novo e mais empático, entendendo as histórias das pessoas que vivem com a doença”, disse o especialista.
Miranda confirmou que tanto no Brasil quanto no mundo há um número crescente de pessoas com sobrepeso e obesidade. No Brasil, segundo ele, as pessoas com sobrepeso ultrapassam metade da população adulta e atingem número cada vez maior de crianças. “A obesidade e o sobrepeso na infância chamam a atenção e preocupam mais ainda. Quanto mais tempo de vida e mais precoce o aparecimento, maior o risco do acúmulo de comorbidades, maior a exposição do tempo de vida a esses problemas, levando a complicações múltiplas, como o risco de diabetes, de hipertensão, de doença cardiovascular com morte precoce, de alguns tipos de câncer. Ou seja, tudo isso além do impacto sobre a qualidade de vida e outras doenças que também pioram quando acometem pessoas com obesidade”.

Paulo Miranda lembrou que é muito importante ter a visão de que obesidade é doença crônica, com aspectos multifatoriais, cuja incidência vem aumentando no mundo inteiro e que, aparentemente, pelos números que se observa, ainda continuará crescendo na próxima década. Dados do Ministério da Saúde indicam que a prevalência da obesidade entre crianças no Brasil está em torno de 15%. Acrescentou que quanto mais tempo a pessoa vive com excesso de peso, maior o impacto metabólico e o risco de desenvolvimento de complicações associadas, incluindo comorbidades musculoesqueléticas.

Prevenção
Na avaliação de Paulo Miranda, a melhor forma de prevenção da obesidade está no estímulo a hábitos de vida saudáveis. Ele considera que esse fator passa por políticas públicas como incentivo ao consumo de alimentos saudáveis, taxação de alimentos associados ao maior risco de obesidade, como ocorre em alguns países. “A gente já sabe que o consumo excessivo de alimentos industrializados, ultraprocessados, refrigerantes e bebidas adoçadas também está relacionado ao maior risco de desenvolver obesidade”.

Em contrapartida, deve ser incentivado o consumo de alimentos in natura, de preparo caseiro, que têm, cientificamente comprovada, maior ação preventiva contra a obesidade. O mesmo ocorre em relação ao incentivo à prática de atividade física e à transformação de ambientes, para que a movimentação ativa possa ser feita de maneira mais frequente e, inclusive, estimulando os espaços públicos à prática dessas atividades. “Todas essas ações, comprovadamente, vão nos ajudar a ter mais saúde e a conseguir prevenir a doença”.

Genética
“A gente sabe que há meios de prevenir boa parte dos casos de obesidade e sobrepeso. Contudo, não devemos ver as pessoas que desenvolvem sobrepeso ou obesidade como fruto somente de maus hábitos, porque há outros aspectos importantes que envolvem o risco individual para o desenvolvimento da doença. Entre eles está, por exemplo, a predisposição genética”, afirmou o médico endocrinologista.

Miranda destacou a importância de se ter uma visão ampla sobre aquilo que é uma ação de prevenção populacional e o olhar sobre o risco individual. “Isso faz com que a gente veja melhor a complexidade do problema da obesidade, as dificuldades enfrentadas pelas pessoas que têm a doença, seja no seu dia a dia e com redução da qualidade de vida, seja ao buscar atendimento e tratamento em busca de reverter a situação”.

Segundo o especialista, uma das limitações enfrentadas pelas pessoas obesas é a falta de disponibilização de uma medicação para o tratamento farmacológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Alimentação 
A endocrinologista Lorena Lima Amato, membro da SBEM, confirmou que a obesidade pode trazer complicações para o desenvolvimento dos ossos, articulações e músculos das crianças que estão em constante crescimento. Ela sugeriu o incentivo a atividades com gasto de energia, como andar de skate, de bicicleta e brincar de pega-pega, que ajudam no combate ao sedentarismo. Sobre a alimentação infantil, recomendou que pais e responsáveis evitem salgadinhos e excesso de doces. Lembrou a necessidade de oferecer frutas, folhas verdes e legumes às crianças. Para Lorena, essa troca nem sempre é bem-vista pela criança mas, aos poucos, faz toda a diferença na qualidade de vida.

Para a especialista, criança precisa de rotina, inclusive na hora de comer. Horários estabelecidos para as refeições ajudam a diminuir a chance de escapar e comer alimentos como salgadinhos. Deve-se evitar também o consumo excessivo de frituras e alimentos industrializados. Em relação à água, lembrou que ela pode inibir a vontade de comer e, por isso, a criança não deve beber água pelo menos 30 minutos antes das refeições. Além disso, Lorena afirmou que deixar frutas à disposição e ao alcance da criança constitui ótima solução para incentivar a alimentação saudável.

Via: Agência Brasil
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